Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 121
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00095723, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534135

RESUMO

Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação da prática de atividade física nos quatro domínios (tempo livre, deslocamento, doméstico e trabalho) e a prevalência de sintomas depressivos em adultos brasileiros, de maneira geral e estratificando-se por sexo, escolaridade e ter ou não diagnóstico referido de depressão. Estudo transversal, com dados de 88.531 indivíduos de 18 anos ou mais, respondentes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Os sintomas depressivos foram avaliados pelo Patient Health Questionnaire-9 (Questionário de Saúde do Paciente-9, PHQ-9). Foram considerados fisicamente ativos aqueles que referiram realizar atividade física pelo menos uma vez por semana no respectivo domínio. Adicionalmente, foi realizado o cálculo de tempo de prática semanal, sendo posteriormente divididos em quartis em cada domínio. Para as análises de associação, foram calculados o odds ratio bruto (ORbruto) e ajustado (ORajustado), no total e nas análises estratificadas. Os fisicamente ativos no tempo livre tiveram menor chance de apresentar sintomas depressivos, no total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) e em todas as estratificações, menos naqueles com depressão autorreferida. As associações na atividade física no tempo livre foram mais frequentes naqueles que praticavam entre 121 e 360 minutos semanais. Os indivíduos ativos nos domínios de deslocamento, doméstico e trabalho tiveram maior chance de apresentar sintomas depressivos em alguns grupos, com resultados mais consistentes para a atividade física doméstica. Os resultados evidenciaram que a relação da atividade física com a depressão em brasileiros varia conforme o domínio e a duração da atividade física, e que a ideia de que "todo movimento conta" parece adequada apenas para o domínio de tempo livre.


Resumen: Este estudio tuvo como objetivo investigar la práctica de actividad física en cuatro dominios (ocio, desplazamiento, actividad doméstica y trabajo) y la prevalencia de síntomas depresivos en adultos brasileños, en general y estratificada por sexo, escolaridad y diagnóstico de depresión autoinformado. Se trata de un estudio transversal con datos de 88.531 individuos de 18 años o más, que respondieron la Encuesta Nacional de Salud en el 2019. Los síntomas depresivos se evaluaron mediante el Cuestionario sobre la Salud del Paciente-9 (PHQ-9). Aquellos que realizan actividad física al menos una vez por semana en un dominio determinado se consideraron físicamente activos. Además, se calculó el tiempo de actividad física y luego se dividió en cuartiles para cada dominio. Para los análisis de asociación, se calcularon el odds ratio crudo (ORcrudo) y el odds ratio ajustado (ORajustado) para los análisis total y estratificado. Los individuos que son físicamente activos en durante el ocio presentaron menos probabilidades de tener síntomas depresivos, en el total (ORajustado = 0,74; IC95%: 0,64-0,86) y en todas las estratificaciones, excepto los individuos con depresión autoinformada. Las asociaciones de actividad física en el tiempo libre fueron más frecuentes en quienes practicaban de 121 a 360 minutos/semana. Los individuos que eran activos en los dominios desplazamiento, actividad doméstica y trabajo tuvieron más probabilidades de presentar síntomas depresivos en algunos grupos, con resultados más consistentes para las actividades domésticas. Los resultados mostraron que la relación entre actividad física y depresión entre los brasileños varía según el dominio y la duración, y el concepto de que "cada movimiento cuenta" parece ser correcto solo para el dominio del ocio.


Abstract: This study aimed to investigate the practice of physical activities in the four domains (leisure time, transportation, household, and work) and the prevalence of depressive symptoms in Brazilian adults, in general and stratified by sex, schooling level, and having or not a self-reported diagnosis of depression. This is a cross-sectional study with data from 88,531 individuals aged 18 years or older, who responded to the Brazilian National Health Survey in 2019. The depressive symptoms were evaluated by the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Those who practice physical activities at least once a week in a given domain were considered physically active. Additionally, the calculation of physical activities duration was conducted and later divided into quartiles for each domain. For the association analyses, the crude odds ratio (crudeOR) and adjusted odds ratio (adjustedOR) were calculated for the total and stratified analyses. Individuals who are physically active during leisure time showed a lower chance of presenting depressive symptoms, in total (adjustedOR = 0.74; 95%CI: 0.64-0.86) and in all stratifications, except for individuals with self-reported depression. The associations of leisure-time physical activity were most frequent in those who practice from 121 to 360 minutes/week. The individuals who were active in the transportation, household, and work domains had a higher chance of presenting depressive symptoms in some groups, with more consistent results for household physical activities. The results showed that the relationship between physical activities and depression among Brazilians varies according to domain and duration, and that the concept that "every move counts" seemed to be correct only for the leisure-time domain.

2.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(3): e2023045, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520882

RESUMO

ABSTRACT Objective To describe the prevalence of health service use due to multimorbidity according to sociodemographic and health characteristics of the Brazilian population; to analyze the relationship between multimorbidity and the use of health services. Methods This was a cross-sectional study using data from the 2019 National Health Survey. The outcomes were seeking health services in the last 15 days, medical consultation and hospitalization in the previous 12 months. Multimorbidity was defined as ≥ 2 chronic diseases. Associations were assessed using Poisson regression. Results Of the 81,768 individuals, prevalence of seeking health services among individuals with multimorbidity was 38.0% higher (95%CI 1.31;1.45), medical appointments, 11.0% higher (95%CI 1.10;1.12), and 56.0% higher for hospitalizations (95%CI 1.44;1.70), compared to those without multimorbidity. This relationship was higher for seeking health services and medical appointments among male. Conclusion The use of health services was higher among those with multimorbidity, but different between the types of health services used and sexes.


RESUMEN Objetivo Describir prevalencia de uso de servicios de salud por multimorbilidad según características sociodemográficas de salud de población brasileña; analizar relación entre multimorbilidad y utilización de servicios de salud. Métodos Estudio transversal con datos de Encuesta Nacional de Salud de 2019. Resultados fueron búsqueda de servicios de salud en últimos quince días; consulta médica y hospitalizaciones en últimos doces meses. Multimorbilidad se definió como ≥ 2 enfermedades crónicas. Asociaciones se evaluaron mediante regresión de Poisson. Resultados De los 81.768 individuos, prevalencia de búsqueda de servicios de salud entre los individuos con multimorbilidad fue 38,0% mayor (IC95% 1,31;1,45), citas médicas 11,0% mayor (IC95% 1,10;1,12) y 56,0% mayor para hospitalizaciones (IC95% 1,44;1,70), en comparación con aquellos sin multimorbilidad. Esta relación fue mayor para búsqueda y citas médicas entre el sexo masculino. Conclusión El uso de los servicios de salud fue mayor entre aquellos con multimorbilidad, pero diferente entre los tipos de servicios de salud utilizados y sexos.


RESUMO Objetivo Descrever a prevalência do uso de serviços de saúde por multimorbidade segundo características sociodemográficas e saúde da população brasileira, e analisar a relação entre a multimorbidade e o uso de serviços de saúde. Métodos Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Os desfechos foram busca por serviços de saúde nos últimos 15 dias, consulta médica e internações nos últimos 12 meses. Multimorbidade foi definida como ≥ 2 doenças crônicas. As associações foram avaliadas pela regressão de Poisson. Resultados Dos 81.768 indivíduos, a prevalência de busca por serviços de saúde entre indivíduos com multimorbidade foi 38% maior (IC95% 1,31;1,45), consultas médicas, 11% maior (IC95% 1,10;1,12), e 56% maior para internações (IC95% 1,44;1,70), em comparação àqueles sem multimorbidade. Essa relação foi maior para busca e consultas médicas no sexo masculino. Conclusão O uso de serviços de saúde foi maior entre aqueles com multimorbidade, mas diferente entre os tipos de serviços de saúde utilizados e sexos.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00249122, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513902

RESUMO

The great socioeconomic inequality that prevails in Brazil and the existence of a national health system with universal coverage places the need to monitor the evolution and social inequities regarding access to these services. This study aims to analyze the changes in the prevalence of health care use and the extent of social inequality in the demand, use and, access, resolution of health problems, satisfaction, and health care use of Brazilian Unified National Health System (SUS) according to education levels in the population living in the urban area of the Municipality of São Paulo, in 2003 and 2015. We analyzed data from two population-based household health surveys (Health Survey in São Paulo City - ISA-Capital) from 2003 and 2015. Dependent variables related to health care use in the two weeks preceding the survey and due to diseases included demand, access, satisfaction, problem resolution, and the public or private nature of the service. Prevalence was estimated using level of education and prevalence ratios (PR) by the Poisson regression. In the period, the demand for health care, access, resolution, and use of public health care increased from 2003 to 2015. Inequities in public health care use changed from 2003 to 2015 according to level of education. We found no social inequities in health care use in the municipality of São Paulo regarding demand, access, satisfaction, and resolution according to levels of education. Results show progress in the use and resolution of health care services, as well as the strong concentration of the use of SUS by the population with lower education. Results indicate the progress that SUS has made, but also show persistent challenges in the use and access to services.


A grande iniquidade socioeconômica que prevalece no Brasil e a existência de um sistema nacional de saúde com cobertura universal torna necessário o acompanhamento da evolução e das iniquidades sociais no acesso aos serviços. Analisar as mudanças na prevalência do uso de serviços de saúde e o grau de iniquidade social considerando a demanda, o uso e acesso, resolução de problemas de saúde, satisfação e utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o nível de escolaridade, na população residente na zona urbana do Município de São Paulo, em 2003 e 2015. Foram analisados dados de dois inquéritos domiciliares de saúde de base populacional (Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 e 2015. As variáveis dependentes relacionadas à utilização de serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa e devido à presença de alguma doença incluem: demanda, acesso, satisfação, resolução do problema e a natureza pública ou privada do serviço. A prevalência foi estimada por meio da escolaridade e das razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Entre 2003 e 2015, a demanda por cuidados de saúde, acesso, resolutividade e utilização de serviços públicos de saúde aumentou. As iniquidades no uso da saúde pública mudaram de 2003 para 2015 quando se trata do nível de escolaridade. Não foram encontradas iniquidades sociais na utilização dos serviços de saúde no Município de São Paulo em termos de demanda, acesso, satisfação e resolutividade, segundo o nível de escolaridade. Os resultados mostram avanços na utilização e resolutividade dos serviços de saúde, bem como uma forte concentração do uso do SUS pela população com menor nível de escolaridade. Os resultados indicam os avanços do SUS, mas também mostram que ainda há desafios no uso e acesso aos serviços.


La gran desigualdad socioeconómica que prevalece en Brasil y la existencia de un sistema nacional de salud con cobertura universal hace necesario el seguimiento de la evolución y de las desigualdades sociales en el acceso a los servicios. Analizar los cambios en la prevalencia del uso de servicios de salud y el grado de desigualdad social considerando la demanda, el uso y acceso, resolución de problemas de salud, satisfacción y utilización de los servicios de salud del Sistema Único de Salud brasileño (SUS), según el nivel de educación, en la población residente en la zona urbana del Municipio de São Paulo, en 2003 y 2015. Se analizaron los datos de dos encuestas de salud domiciliaria de base poblacional (Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 y 2015. Las variables dependientes relacionadas con el uso de los servicios de salud en las dos semanas anteriores a la investigación y debido a la presencia de alguna enfermedad incluyen: la demanda, el acceso, la satisfacción, la resolución del problema y la naturaleza pública o privada del servicio. La prevalencia se estimó mediante la educación y las razones de prevalencia (RP) mediante regresión de Poisson. Entre 2003 y 2015, aumentó la demanda de atención médica, el acceso, la resolución y el uso de los servicios de salud pública. Las desigualdades en el uso de la salud pública cambiaron de 2003 a 2015 en lo que respecta al nivel de educación. No fueron encontradas desigualdades sociales en la utilización de los servicios de salud en el municipio de São Paulo en términos de demanda, acceso, satisfacción y resolutividad, según el nivel de educación. Los resultados muestran avances en la utilización y la resolutividad de los servicios de salud, así como una fuerte concentración del uso del SUS por parte de la población con menor nivel de educación. Los resultados indican los avances del SUS, pero también muestran que todavía hay desafíos en el uso y acceso a los servicios.

4.
REME rev. min. enferm ; 26: e, abr.2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521423

RESUMO

RESUMO Objetivo: estimar intervalos de referência (IR) de creatinina e hemoglobina glicosilada (HbA1c) na população adulta brasileira. Métodos: estudo transversal, utilizando na base de dados Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, composta por 8.952 adultos. Para estabelecer IR, aplicaram-se critérios de exclusão, removeram-se outliers e foi feita estratificação. Após esses procedimentos, a amostra constitui-se de 2.723 adultos para HbA1c e de 2.738 adultos para creatinina. Avaliaram-se diferenças pelos testes Mann Withney e Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: homens (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) apresentaram maiores IR para creatinina que mulheres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) e tiveram maiores valores de limites inferiores (LI) e mediana de HbA1c (sexo masculino: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; sexo feminino: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p≤0,05). Nas mulheres, IR para creatinina foram mais elevados entre 45 a 59 anos (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) e a partir dos 60 anos (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p≤0,05). Para HbA1c, homens apresentaram IR mais elevados a partir de 60 anos (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) e mulheres a partir de 45 anos (45 a 59 anos: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; e 60 anos ou mais: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p≤0,05). Para creatina, foram observados menores LI dos IR e mediana mais proeminente nos adultos de raça/cor branca (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) em comparação com a parda (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p≤0,05). Conclusão: IR próprios possibilitam desvelar as condições de saúde dos adultos brasileiros e podem subsidiar a identificação adequada de doença renal crônica e diabetes.


RESUMEN Objetivo: estimar los intervalos de referencia (IR) de creatinina y hemoglobina glicosilada (HbA1c) en la población adulta brasileña. Métodos: estudio transversal, utilizando la base de datos Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, compuesto por 8.952 adultos. Para establecer la IR, se aplicaron criterios de exclusión, se eliminaron los valores atípicos y se realizó una estratificación. Tras estos procedimientos, la muestra estaba formada por 2.723 adultos para la HbA1c y 2.738 adultos para la creatinina. Las diferencias se evaluaron mediante las pruebas de Mann Withney y Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: los hombres (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) tenían un IR de creatinina más alto que las mujeres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) y presentaban valores de límite inferior (LI) y mediana de HbA1c más altos (hombre: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; mujer: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p≤0,05). En las mujeres, los IR para la creatinina fueron mayores entre los 45 y los 59 años (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) y a partir de los 60 años (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p≤0,05). En cuanto a la HbA1c, los hombres mostraron una IR más alta a partir de los 60 años (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) y las mujeres a partir de los 45 años (45 a 59 años: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; y 60 años o más: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p≤0,05). En el caso de la creatina, observamos un menor LI de los IR y una mediana más prominente en los adultos blancos (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) en comparación con los adultos morenos (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p≤0,05). Conclusión: las IR propias permiten desvelar las condiciones de salud de los adultos brasileños y pueden subsidiar la correcta identificación de la enfermedad renal crónica y la diabetes.


ABSTRACT Objective : to estimate reference intervals (RIs) of creatinine and glycated hemoglobin (HbA1c) in the Brazilian adult population. Methods : a cross-sectional study, using the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde, PNS) database, between 2014-2015, consisting of 8,952 adults. To establish RIs, exclusion criteria were applied, outliers were removed and stratification was performed. After these procedures, the sample consisted of 2,723 adults for HbA1c and 2,738 adults for creatinine. Differences were evaluated by means of the Mann Whitney and Kruskal Wallis tests (p≤0.05). Results : men (RI: 0.69-1.25; median: 0.95 mg/dL) had higher RIs for creatinine than women (RI: 0.53-1.05; median: 0.74 mg/dL) and higher lower limit (LL) values and median HbA1c (male: RI: 4.55-5.97; median: 5.3%; female: RI: 4.49-5.97; median: 5.20%) (p≤0.05). In women, the RIs for creatinine were higher in the age groups between 45 and 59 years old (RI: 0.55-1.04; median: 0.77 mg/dL) and from 60 years old (RI: 0.54-0.98; median: 0.77 mg/dL (p≤0.05). For HbA1c, men had higher RIs from age 60 (RI: 4.65-6.07; median: 5.44%) and women from 45 years old (45-59: RI: 4.61-6.05; median: 5.40%; and 60 years old or more: RI: 4.82-6.03; median: 5.50%) (p≤0.05). For creatinine, lower RI LLs and more prominent medians were observed in white-skinned adults (RI: 0.56-1.19; median: 0.85%) when compared to brown-skinned (RI: 0.55-1.19; median: 0.84%) (p≤0.05). Conclusion : appropriate RIs make it possible to unveil the health conditions of Brazilian adults and can support proper identification of chronic kidney disease and diabetes.

5.
REME rev. min. enferm ; 26: e1473, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422456

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar os indicadores de consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre escolares brasileiros em 2019 e compará-los aos de 2015. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas em 2015 e 2019. Em 2019, analisaram-se os indicadores referentes ao consumo e à exposição a bebidas alcoólicas, estratificadas por sexo, faixa etária, dependência administrativa, unidades da federação e região geográfica. Estimou-se as prevalências e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Resultados: houve aumento na experimentação de bebidas alcoólicas antes de 13 anos (30,6% em 2015 para 34,6% em 2019); sofrer embriaguez na vida (27,2% em 2015 para 47,0% em 2019) e ter problemas com amigos devido ao consumo de bebidas alcóolicas (9,3% em 2015 para 15,7% em 2019). Todos os indicadores foram mais prevalentes entre meninas, exceto beber em binge e episódios de embriagues, que não tiveram diferenças entre os sexos, bem como foram mais elevadas entre estudantes mais velhos. Os episódios de embriaguez e ter amigos que ingerem bebida alcoólica foram mais prevalentes entre escolares de escolas públicas, enquanto o consumo de bebidas alcoólicas pelos pais e ter tido problemas com suas famílias ou amigos devido ao consumo de bebidas alcoólicas foram mais elevados em estudantes de escolas privadas. Conclusão: evidenciaram-se elevadas prevalências de experimentação, consumo e exposição a bebidas alcoólicas, mostrando que grande parcela dos adolescentes brasileiros se encontra exposta a uma carga evitável de morbimortalidade decorrente do consumo e exposição ao álcool.


RESUMEN Objetivo: analizar los indicadores de consumo y exposición a bebidas alcohólicas entre los estudiantes brasileños en 2019 y compararlos con los de 2015. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar (PeNSE), realizada en 2015 y 2019. En 2019 se analizaron los indicadores referidos al consumo y exposición a bebidas alcohólicas estratificados por sexo, grupo de edad, dependencia administrativa, unidades federativas y región geográfica. Se estimó la prevalencia y los respectivos intervalos de confianza del 95% (IC 95%). Resultados: aumenta la experimentación con bebidas alcohólicas antes de los 13 años (30,6% en 2015 a 34,6% en 2019); sufrir borracheras en la vida (27,2% en 2015 a 47,0% en 2019) y tener problemas con los amigos por el consumo de alcohol (9,3% en 2015 a 15,7% en 2019). Todos los indicadores eran más frecuentes entre las chicas, excepto el consumo compulsivo de alcohol y los episodios de embriaguez, que no presentaban diferencias de género, además de ser más elevados entre los estudiantes de mayor edad. Los episodios de consumo de alcohol y el hecho de tener amigos que beben bebidas alcohólicas fueron más frecuentes entre los estudiantes de la escuela pública, mientras que el consumo de alcohol por parte de los padres y el hecho de haber tenido problemas con sus familias o amigos debido al consumo de alcohol fueron mayores en los estudiantes de las escuelas privadas. Conclusión: se evidenció una alta prevalencia de experimentación, consumo y exposición a bebidas alcohólicas, mostrando que una gran parte de los adolescentes brasileños está expuesta a una carga evitable de morbilidad y mortalidad resultante del consumo y exposición al alcohol.


ABSTRACT Objective: to analyze the indicators regarding consumption of and exposure to alcoholic beverages among Brazilian schoolchildren in 2018 and compare them to those from 2015. Method: a cross-sectional study conducted with data from the 2015 and 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). In 2019, the indicators referring to consumption of and exposure to alcoholic beverages were analyzed, stratified by gender, age group, administrative system, Federation Unit, and geographical region. The prevalence values and their respective 95 confidence intervals (95% CIs) were estimated. Results: there was an increase in trying alcoholic beverages before the age of 13 (from 30.6% in 2015 to 34.6% in 2019); being drunk in their lifetime (from 27.2% in 2015 to 47.0% in 2019) and having problems with friends due to alcohol consumption (from 9.3% in 2015 to 15.7% in 2019). All the indicators were more prevalent among the girls, except for binge drinking and drunkenness episodes, which presented no differences between the genders and were also higher among older students Episodes of drunkenness and having friends who drink alcohol were more prevalent among students from public schools, while consumption of alcoholic beverages by parents and having had problems with their families or friends due to alcohol consumption were higher in students from private schools. Conclusion: high prevalence of experimentation, consumption and exposure to alcoholic beverages was evidenced, showing that a large number of Brazilian adolescents are exposed to an avoidable burden of morbidity and mortality resulting from consumption of and exposure to alcohol.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Consumo de Bebidas Alcoólicas/prevenção & controle , Saúde do Adolescente , Bebidas Alcoólicas/efeitos adversos , Consumo de Álcool por Menores/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
6.
REME rev. min. enferm ; 26: e1472, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422469

RESUMO

RESUMO Objetivo: analisar a prevalência de violência sexual entre escolares adolescentes de 13 a 17 anos no Brasil. Métodos: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019. Foram analisadas as prevalências de abuso sexual e estupro e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) envolvendo escolares de 13 a 17 anos no Brasil, de acordo com sexo, faixa etária, tipo de instituição, agressor, região admisnistrativa de residência e unidades federadas. Resultados: a prevalência de abuso sexual entre escolares foi de 14,6% (IC95%:14,2;15,1) e de estupro foi de 6,3% (IC95%:6,0;6,6). Maiores prevalências ocorreram entre adolescentes do sexo feminino e da faixa etária de 16 e 17 anos. O agressor mais comum para ambos indicadores foi namorado(a), ex-namorado(a), ficante ou crush. Entre os escolares que sofreram estupro, mais da metade relatou ter sofrido essa violência antes dos 13 anos de idade (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusão: a violência sexual tem elevada prevalência entre os escolares de 13 a 17 anos no Brasil, além de as agressões serem perpetradas, em sua maior parte, por pessoas do núcleo familiar e das relações íntimas e de afeto. É necessário que haja articulação intersetorial para desenvolver políticas públicas que atuem no enfrentamento ao problema.


RESUMEN Objetivo: analizar la prevalencia de la violencia sexual entre los estudiantes adolescentes de 13 a 17 años en Brasil. Métodos: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019. Se analizó la prevalencia de abuso sexual y violación y sus respectivos intervalos de confianza del 95% (IC95%) que involucran a estudiantes de 13 a 17 años en Brasil, según sexo, grupo de edad, tipo de institución, agresor, región administrativa de residencia y unidades federadas. Resultados: la prevalencia de los abusos sexuales entre los estudiantes fue del 14,6% (IC95%:14,2;15,1) y de la violación fue del 6,3% (IC95%:6,0;6,6). La mayor prevalencia se dio entre las adolescentes mujeres y en el grupo de edad de 16 y 17 años. El agresor más común para ambos indicadores fue el novio/novia, ex novio, amante o enamorado. Entre los estudiantes que sufrieron una violación, más de la mitad declaró haber sufrido esta violencia antes de los 13 años (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusión: la violencia sexual tiene una alta prevalencia entre los escolares de 13 a 17 años en Brasil, además de que las agresiones son perpetradas principalmente por personas del núcleo familiar y de las relaciones íntimas y afectivas. Es necesario que haya una articulación intersectorial para desarrollar políticas públicas que actúen para enfrentar el problema.


ABSTRACT Objective: to analyze the prevalence of sexual violence among schoolchildren aged from 13 to 17 years old in Brazil. Methods: a cross-sectional study conducted with data from the 2019 National School Health Survey. The prevalence values for sexual abuse and rape and their respective 95% confidence intervals (95% CI) involving students aged from 13 to 17 years old in Brazil were analyzed according to gender, age group, type of institution, aggressor, administrative region of residence and federated units. Results: the prevalence of sexual abuse among schoolchildren was 14.6% (95% CI: 14.2; 15.1) and the one for rape was 6.3% (95% CI: 6.0; 6.6). Higher prevalence values were found among female adolescents an in the age group of 16 and 17 years old. The most common aggressor for both indicators was boyfriend/girlfriend, ex-boyfriend, date or crush. Among the schoolchildren who were victims of rape, more than half reported having suffered this type of violence before 13 years of age (53.2%; 95% CI: 51.0; 55.4). Conclusion: sexual violence has high prevalence among schoolchildren aged from 13 to 17 years old in Brazil, in addition to the aggressions being mostly perpetrated by people from the family nucleus and by individuals with intimate and affection ties. Intersectoral articulation is necessary to develop public policies that act on coping with the problem.


Assuntos
Adolescente , Estupro/estatística & dados numéricos , Delitos Sexuais/estatística & dados numéricos , Brasil , Prevalência , Saúde do Adolescente , Fatores Socioeconômicos , Estudantes , Inquéritos Epidemiológicos , Agressão
7.
REME rev. min. enferm ; 26: e1462, abr.2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422473

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências dos indicadores de saúde mental entre os escolares brasileiros. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019. Estimou-se as prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores de saúde mental dos adolescentes brasileiros de 13 a 17 anos, segundo idade, sexo, dependência administrativa da escola e Unidade da Federação. Resultados: dos 125.123 escolares de 13 a 17 anos investigados, 4,0% (IC95% 3,7-4,3) mencionaram que não tinham amigos próximos; 50,6% (IC95% 49,8-51,4) sentiram-se preocupados com as coisas comuns do dia a dia; 31,4% sentiram-se tristes na maioria das vezes ou sempre; 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) achavam que ninguém se preocupava com eles; 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) ficaram irritados, nervosos ou mal-humorados; 21,4% (IC95% 20,9-22,0) sentiam que a vida não vale a pena ser vivida; e 17,7% (IC95% 17,2-18,2) apresentaram autoavaliação em saúde mental negativa. A maioria desses indicadores foram mais frequentes em escolares de 16 e 17 anos, no sexo feminino e em escolas públicas. Conclusão: evidenciou-se o aumento do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros pelos indicadores de saúde mental da PeNSE edição 2019. Os resultados revelaram relações de desigualdades estruturais de gênero e classe social. É necessário maior investimento em políticas públicas a fim de diminuir as consequências do sofrimento mental entre os adolescentes brasileiros.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los indicadores de salud mental entre los escolares brasileños. Método: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019 (PeNSE). Se estimó la prevalencia y los intervalos de confianza del 95% (IC95%) de los indicadores de salud mental de los adolescentes brasileños de 13 a 17 años, según la edad, el género, la dependencia administrativa de la escuela y la Unidad de la Federación. Resultados: de los 125. 123 escolares de 13 a 17 años investigados, el 4,0% (IC95%: 3,7-4,3) mencionaron que no tenían amigos íntimos; el 50,6% (IC95%: 49,8-51,4) se sentían preocupados por las cosas comunes de la vida diaria; el 31,4% se sentían tristes la mayor parte del tiempo o siempre; el 30,0% (IC95% 29,4 - 30,6) sentía que nadie se preocupaba por ellos; el 40,9% (IC95% 40,2 - 41,5) estaba irritable, nervioso o de mal humor; el 21,4% (IC95% 20,9 - 22,0) sentía que no valía la pena vivir; y el 17,7% (IC95% 17,2 - 18,2) tenía una autoevaluación negativa de su salud mental. La mayoría de estos indicadores eran más frecuentes en los escolares de 16 y 17 años, en las mujeres y en los colegios públicos. Conclusión: se evidenció un aumento de la angustia mental entre los adolescentes brasileños a través de los indicadores de salud mental de la edición PeNSE 2019. Los resultados revelan relaciones de desigualdades estructurales de género y clase social. Es necesario invertir más en políticas públicas para reducir las consecuencias del malestar mental entre los adolescentes brasileños.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence values of the mental health indicators among in-school Brazilian adolescents. Method: a cross-sectional and descriptive study conducted with data from the 2019 National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). The prevalence and 95% confidence intervals (95% CI) of the mental health indicators of Brazilian adolescents aged from 13 to 17 years old were estimated according to age, gender, school's administrative system and Federation Unit. Results: of the 125,123 students aged from 13 to 17 years old that were investigated, 4.0% (95% CI: 3.7-4.3) mentioned that they did not have close friends; 50.6% (95% CI: 49.8-51.4) felt worried about common everyday issues; 31.4% felt sad most of the times or always; 30.0% (95% CI: 29.4-30.6) thought that no one cared about them; 40.9% (95% CI: 40.2-41.5) were irritated, nervous or in a bad mood; 21.4% (95% CI: 20.9-22.0) felt that life was not worth living; and 17.7% (95% CI: 17.2-18.2) presented negative mental health self-assessments. Most of these indicators were more frequent in female adolescents aged 16 and 17 years attending public schools. Conclusion: an increase in mental distress was identified among Brazilian adolescents according to the mental health indicators of PeNSE 2019. The results revealed relationships marked by gender and social class structural inequalities. More investment is necessary in public policies in order to reduce the consequences of mental distress among Brazilian adolescents.


Assuntos
Adolescente , Serviços de Saúde para Estudantes , Saúde Mental , Comportamento do Adolescente , Desenvolvimento do Adolescente , Estudos Transversais , Indicadores Básicos de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Política de Saúde
8.
Distúrb. comun ; 34(1): e52506, mar. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1396349

RESUMO

Objetivo: Avaliar a autopercepção e as condições de saúde em idosos assistidos em um Programa Acompanhante do Idoso (PAI) do Município de São Paulo. Método: Estudo observacional de abordagem quantitativa, com uso de dados secundários. Foram sujeitos desta pesquisa 41 idosos cujos dados da Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica (AMPI/AB) constavam em banco de dados do referido PAI. As informações correspondem aos seguintes parâmetros de saúde da pessoa idosa: idade, autopercepção de saúde, arranjo familiar, condições crônicas de saúde, medicamentos, internações, quedas, visão, audição, limitação física, cognição, humor, atividades básicas de vida diária, atividades instrumentais de vida diária, incontinência, perda de peso não intencional e condições bucais. Resultados: Predominância do sexo feminino, raça branca e média de idade de 81,53 anos. A maioria dos sujeitos referiu autopercepção regular, ruim ou muito ruim de saúde; morar acompanhados; possuir três ou mais condições crônicas de saúde, utilizar cinco ou mais fármacos ao dia, ausência de internação ou quedas nos últimos doze meses, possuir dificuldades visuais e auditivas, não possuir limitações físicas, piora na memória no último ano, alterações de humor, independência nas atividades básicas de vida diária e dependência nas atividades instrumentais de vida diária e, ainda, ausência de incontinência, de perda de peso não intencional e de alterações bucais. Quanto às classificações da AMPI/AB, a maioria dos idosos ficou na categoria "Pré-frágil" (51,3%), seguida de "Frágil" (39%) e "Saudável" (9,7%). Foram observadas associações da categoria "Frágil" com problemas auditivos e episódios de esquecimentos. Houve correlação entre aumento de idade e piora no resultado da AMPI/AB. Conclusão: Predomínio de autopercepção negativa da saúde, alta ocorrência de doenças crônicas - principalmente a hipertensão - e dependência dos sujeitos para realizar atividades instrumentais de vida diária. Idosos frágeis relataram mais dificuldades auditivas e episódios de esquecimentos. Há uma tendência de maiores acometimentos na saúde conforme o aumento da idade.


Objective: Evaluate self-perception and health conditions in elderly population assisted in an Elderly Companion Program (PAI, according to its acronym in Portuguese) in the city of São Paulo. Method: Observational study of quantitative approach with the use of secondary data. The sample of 41 elderly people came from the PAI database of a Primary Care Unit, in São Paulo, through the application of the Multidimensional Assessment of the Elderly Person in Primary Care (AMPI / AB, according to its acronym in Portuguese). The information corresponds to the following health parameters of the elderly: age, health self-perception, family arrangement, chronic health conditions, medications, hospitalizations, falls, vision, hearing, physical limitation, cognition, mood, basic activities of daily living, instrumental activities of daily living, incontinence, unintended weight loss and oral conditions. Results: Predominance of females, white race, and average age of 81.53 years. Most of the subjects referred to regular, poor or very poor self-perception, living accompanied, having three or more chronic health conditions, using five or more medications per day, absence of hospitalization or falls in the last twelve months, visual and hearing difficulties, absence of physical limitations, worsening of memory in the last year, independence on basic activities of daily living and dependence on instrumental activities of daily living and, still, absence of incontinence, unintended weight loss and oral alterations. As for AMPI / AB classifications, most of the elderly were in the "Pre-fragile" group (51.3%), followed by "Fragile" (39%) and "Healthy" (9.7%). Associations of the "Fragile" group were observed with hearing problems and episodes of forgetfullness. There was a correlation between age increasing and worsening in the result of AMPI/AB. Conclusion: Predominance of negative self-perception of health, high occurrence of chronic diseases - especially hypertension - and dependence on subjects to perform instrumental activities of daily living. Fragile elderly people reported more hearing difficulties and forgetfulness episodes. There's a trend of greater health impairment as the age increases.


Objetivo: Valorar la autopercepción y las condiciones de salud de ancianos asistidos en un Programa Acompañante de Ancianos (PAI, por sus siglas en portugués) de la municipalidad de São Paulo. Método: Estudio observacional de abordaje cuantitativo, utilizando datos secundarios. Fueron sujetos de esta investigación 41 ancianos cuyos datos de la Evaluación Multidimensional de la Persona Anciana en la Atención Básica (AMPI/AB, por sus siglas en portugués) constaban en el banco de datos del PAI mencionado. Las informaciones corresponden a los siguientes parámetros de salud de la persona anciana: edad, autopercepción de salud, circunstancias familiares, condiciones crónicas de salud, medicamentos, internaciones, caídas, visión, audición, limitaciones físicas, cognición, humor, actividades básicas de la vida cotidiana, actividades instrumentales de la vida cotidiana, incontinencia, pérdida de peso no intencional y condiciones bucales. Resultados: Predominancia del sexo femenino, raza blanca y promedio de edad de 81,53 años. La mayoría de los sujetos relató autopercepción regular, mala o muy mala de salud; vivir acompañados; poseer tres o más condiciones crónicas de salud; utilizar cinco o más fármacos por día; ausencia de internación o caídas en los últimos doce meses; poseer dificultades visuales y auditivas; no poseer limitaciones físicas; empeoramiento de la memoria en el último año; alteraciones de humor; independencia en las actividades básicas de vida cotidiana y dependencia en las actividades instrumentales de vida cotidiana; y, además, ausencia de incontinencia, de pérdida de peso no intencional y de alteraciones bucales. En relación con las clasificaciones de la AMPI/AB, la mayoría de los ancianos se encuadra en la categoría "Pre frágil" (51,3%), luego de "Frágil" (39%) y "Saludable" (9,7%). Se observaron asociaciones de la categoría "Frágil" con problemas auditivos y episódios de olvidos. Hubo correlación entre el aumento de edad y empeoramiento del resultado de la AMPI/AB. Conclusión: Predominio de autopercepción negativa de la salud, alto registro de enfermedades crónicas - principalmente la hipertensión - y dependencia de los sujetos para realizar actividades instrumentales de vida cotidiana. Ancianos frágiles relataron más dificultades auditivas y episodios de olvidos. Existe una tendencia de mayores problemas de salud de acuerdo con el aumento de la edad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Autoimagem , Perfil de Saúde , Idoso , Serviços de Saúde para Idosos , Sistema Único de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos
9.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 35: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/12456, 20220125.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1382110

RESUMO

Objetivo: Estimar a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM) autorreferidas e verificar os fatores associados. Métodos: Estudo transversal realizado em 2015 que utilizou dados do inquérito populacional Saúde em Vespasiano. A amostra compôs-se por 1.206 adultos para os quais se calcularam e compararam-se as razões de prevalências de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e HAS+DM e seus respectivos intervalos de confiança de 95%, segundo sexo, faixa etária, escolaridade e renda, utilizando regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Encontraram-se as seguintes prevalências de HAS, DM e HAS+DM, respectivamente, de 21,8%; 7,8% e 5,3%. Para os três grupos de doenças, a prevalência mostrou-se maior em mulheres, com idade superior a 65 anos, ensino fundamental incompleto e renda inferior a dois salários mínimos (valor-p<0,05). Conclusão: A maior prevalência e distribuição de HAS e DM observou-se entre mulheres idosas, com menor tempo de escolaridade e dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS).


Objective: To estimate the prevalence of self-reported systemic arterial hypertension (SAH) and diabetes mellitus (DM) and check for associated factors. Methods: A cross-sectional study was carried out in 2015 using data from the Health in Vespasiano population-based survey. The sample consisted of 1,206 adults for whom the prevalence ratios of systemic arterial hypertension (SAH), diabetes mellitus (DM) and SAH+DM and their respective 95% confidence intervals were calculated and compared according to sex, age range, education and income using Poisson regression with robust variance. Results: The prevalence rates of SAH, DM and SAH+DM were, respectively, 21.8%; 7.8% and 5.3%. For the three groups of diseases, the prevalence was higher in women, those aged over 65 years, those with incomplete primary education and those with income below two minimum wages (p-value <0.05). Conclusion: The highest prevalence and distribution of SAH and DM was observed in older women, those with less study time and dependent on the Unified Health System (Sistema Único de Saúde ­ SUS).


Objetivo: Estimar la prevalencia de hipertensión arterial sistémica (HAS) y diabetes mellitus (DM) autorreferidas y verificar los factores asociados. Métodos: Estudio transversal realizado en 2015 que utilizó datos de la encuesta poblacional Salud en Vespasiano. La muestra fue compuesta por 1.206 adultos para los cuales se calcularon y se compararon las razones de prevalencias de hipertensión arterial sistémica (HAS), diabetes mellitus (DM) y HAS+DM y sus respectivos intervalos de confianza de 95%, según sexo, franja etaria, escolaridad y renta, utilizando regresión de Poisson con varianza robusta. Resultados: Fueron encontradas las siguientes prevalencias de HAS, DM y HAS+DM, respectivamente, de 21,8%; 7,8% y 5,3%. Para los tres grupos de enfermedades, la prevalencia se mostró mayor en mujeres, con edad superior a 65 años, enseñanza primaria incompleta y renta inferior a dos salarios mínimos (valor-p<0,05). Conclusión: La mayor prevalencia y distribución de HAS y DM fue observada entre mujeres mayores, con menor tiempo de escolaridad y dependientes del Sistema Único de Salud (SUS).


Assuntos
Doença Crônica , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos , Diabetes Mellitus , Hipertensão
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00124421, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374870

RESUMO

The growth in longevity in Brazil has drawn attention to more useful population health measures to complement mortality. In this paper, we investigate socio-spatial differences in life expectancy and healthy life expectancy based on information from the Brazilian National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. A three-stage cluster sampling with stratification of the primary sampling units and random selection in all stages was used in both PNS editions. Healthy life expectancy was estimated by Sullivan's method by sex, age, and Federated Units (UF). Severe limitations to at least one noncommunicable chronic disease (NCD) or poor self-rated health were used to define the unhealthy state. Inequality indicators and a Principal Component analysis were used to investigate socio-spatial inequalities. From 2013 to 2019, both life expectancy and healthy life expectancy increased. The analysis by UF show larger disparities in healthy life expectancy than in life expectancy, with healthy life expectancy at age 60 varying from 13.6 to 19.9 years, in 2013, and from 14.9 to 20.1, in 2019. Healthy life expectancy in the wealthiest quintile was 20% longer than for those living in the poorest quintile. Wide socio-spatial disparities were found with the worst indicators in the UF located in the North and Northeast regions, whether considering poverty concentration or health care utilization. The socio-spatial inequalities demonstrated the excess burden of poor health experienced by older adults living in the less developed UF. The development of strategies at subnational levels is essential not only to provide equal access to health care but also to reduce risk exposures and support prevention policies for adoption of health behaviors.


O aumento da longevidade no Brasil tem chamado atenção para a necessidade de medidas mais úteis de saúde populacional, para complementar o índice de mortalidade. Os autores investigam diferenças socioespaciais na expectativa de vida e na esperança de vida saudável, com base em dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), edições de 2013 e 2019. Em ambas as edições da PNS, foi utilizada amostragem de clusters em três estágios, com estratificação das unidades amostrais primárias e seleção randômica em todos os estágios. A esperança de vida saudável foi estimada pelo método de Sullivan, de acordo com o sexo, idade e Unidade da Federação (UF). Limitações graves em função de pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) ou autoavaliação de saúde ruim foram utilizadas para definir o estado não saudável. Foram usados indicadores de desigualdade e análises de componentes principais para investigar as desigualdades socioespaciais. Entre 2013 e 2019, houve aumento na expectativa de vida e na esperança de vida saudável. A análise por UF mostrou disparidades maiores na esperança de vida saudável comparada com a expectativa de vida, onde a esperança de vida saudável aos 60 anos variava de 13,6 a 19,9 anos em 2013, e de 14,9 a 20,1 em 2019. A esperança de vida saudável no quintil mais rico foi 20% maior, comparado com o quintil mais pobre. Foram identificadas disparidades socioespaciais grandes, com os piores indicadores nas UFs localizadas nas regiões Norte e Nordeste, tanto de acordo com a concentração de pobreza ou pela utilização de serviços de saúde. As desigualdades socioespaciais demonstraram o excesso de carga de vida não saudável vivenciada por idosos vivendo nas UFs brasileiras menos desenvolvidas. O desenvolvimento de estratégias nos níveis subnacionais é essencial, não apenas para prover acesso igualitário aos cuidados de saúde, como também, para reduzir a exposição aos riscos e para apoiar políticas de prevenção, voltadas para a adoção de comportamentos de saúde.


El crecimiento de la longevidad en Brasil ha atraído la atención sobre medidas de salud más útiles para la población, con el fin de complementar la mortalidad. En este trabajo, investigamos diferencias socioespaciales en la esperanza de vida y esperanza de vida saludable, basadas en la información de la Encuesta Nacional de Salud (PNS), de 2013 y 2019. Se utilizó en ambas ediciones de la PNS un muestreo por conglomerados en 3 etapas con estratificación de las unidades de muestreo primarias y una selección aleatoria en todas las etapas. La esperanza de vida saludable se estimó por el método de Sullivan por sexo, edad, y Unidades Federadas (UF). Se usaron limitaciones graves para al menos una enfermedad crónica no transmisible (ECNT) o mala salud autoevaluada para definir un estado de mala salud. Los indicadores de Desigualdad y el análisis de Componente Principal se usaron para investigar desigualdades socioespaciales. De 2013 a 2019, hubo un incremento tanto en la esperanza de vida, como en la esperanza de vida saludable. El análisis por UF mostró disparidades mayores en la esperanza de vida saludable que en la esperanza de vida, con una esperanza de vida saludable a la edad de 60 años, variando desde los 13.6 a los 19.9 años, en 2013, y desde los 14.9 a los 20.1, en 2019. La esperanza de una vida saludable en el quintil más rico fue un 20% más larga que aquellos que vivían en el quintil más pobre. Se encontraron grandes disparidades socioespaciales con los peores indicadores en las UF localizadas en las regiones Norte y Nordeste, teniendo en consideración concentración de la pobreza o utilización de los servicios de salud. Las desigualdades socioespaciales demostraron la carga excesiva de la mala salud vivida por los ancianos que vivían en UF menos desarrolladas. El desarrollo de estrategias a niveles subnacionales es esencial no solo para proporcionar un acceso igualitario a la salud, pero también para reducir el riesgo de exposición y apoyar las políticas de prevención para la adopción de comportamiento de salud.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Expectativa de Vida , Expectativa de Vida Saudável , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia
11.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(3): e2022966, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1421401

RESUMO

Objetivo: descrever o acesso e a utilização de serviços de saúde na população brasileira segundo características sociodemográficas, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. Métodos: estudo descritivo transversal, a partir de amostra da PNS; foram calculadas as prevalências e respectivos intervalos de confiança dos dados, estratificados por sexo, escolaridade, idade e macrorregião nacional de residência; os dados foram analisados utilizando-se o software Stata versão 16.1. Resultados: foram entrevistados 293.725 indivíduos; os do sexo masculino apresentaram menores proporções de consulta médica (66,6%) e de procura por atendimentos de saúde (17,6%); entre aqueles residentes na região Norte, 69,1% realizaram consulta médica; 16,5% dos indivíduos menos escolarizados obtiveram medicamentos pelo Programa Farmácia Popular. Conclusão: os resultados reforçam as iniquidades no acesso e na utilização dos serviços de saúde, além da necessidade de monitoração dos indicadores, para orientar políticas de saúde no Brasil.


Objetivo: describir el acceso y uso de servicios de salud en la población brasileña según indicadores sociodemográficos de la Encuesta Nacional de Salud (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS) 2019. Métodos: estudio descriptivo transversal con base en muestra de la PNS. Se calcularon prevalencias e intervalos de confianza para datos estratificados por sexo, escolaridad, edad y macrorregión. Datos analizados en el software Stata versión 16.1. Resultados: 293.725 personas fueron entrevistadas; personas de sexo masculino tenían menor proporción de consulta médica (66,6%) y buscaban menos atención médica (17,6%). Entre los residentes en región Norte, 69,1% acudió a consulta médica. 16,5% de las personas con menor nivel educativo obtuvieron medicamentos mediante el Programa de Farmacia Popular. Conclusión: los resultados refuerzan las inequidades en uso y acceso a servicios de salud en Brasil y la necesidad de monitorear indicadores para orientar políticas de salud.


Objective: to describe the access to and utilization of health services among the Brazilian population according to sociodemographic characteristics, based on the 2019 National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS). Methods: this was a cross-sectional descriptive study based on a PNS sample; the prevalence and respective confidence intervals of data stratified by sex, schooling, age and national macro-region of residence were calculated; data were analyzed using Stata software version 16.1. Results: a total of 293,725 individuals were interviewed; males showed lower proportion of medical consultations (66.6%) and were less likely to seek care (17.6%); among those living in the North region, 69.1% had medical consultations; 16.5% of individuals with low level of education obtained medication through the Brazilian Popular Pharmacy Program. Conclusion: the results reinforce iniquities in access to and utilization of health services, in addition to the need for monitoring indicators in order to guide health policies in Brazil.


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Acesso aos Serviços de Saúde , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Determinantes Sociais da Saúde
12.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe): e2021386, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384902

RESUMO

Objetivo: Avaliar a associação do autorrelato de problemas no sono com a presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e multimorbidades, e se essas associações diferem por sexo. Métodos: Estudo transversal realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Razões de prevalências entre morbidades, número de DCNTs e autorrelato de problemas no sono foram estimadas por regressão de Poisson com variância robusta, por sexo. Resultados: Foram analisados 85.531 brasileiros com idade ≥18 anos. Os problemas no sono autorrelados associaram-se a todas as morbidades e multimorbidades. A prevalência dos problemas no sono foi maior nos que declararam uma ou duas (RP = 2,37; IC95% 2,22;2,54) e três ou mais DCNTs (RP = 4,73; IC95% 4,37;5,11). As razões de prevalências da associação com diabetes, doenças pulmonares, mentais, renais e multimorbidades foram mais elevadas entre o sexo masculino. Conclusão: As DCNTs impactaram significativamente a qualidade do sono em ambos os sexos, com associação mais forte para o sexo masculino.


Objetivo: Evaluar la asociación de problemas de sueño con la presencia de enfermedades crónicas no transmisibles (ECNTs) y multimorbilidades, y si estas asociaciones difieren por sexo. Métodos: Estudio transversal con datos de la encuesta epidemiológica Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Se estimaron las razones de prevalencia entre morbilidades, número de ECNTs y problemas de sueño por regresión de Poisson con variación robusta, por sexo. Resultados: Se analizaron 85.531 brasileños ≥ 18 años. El autoinforme de problemas de sueño se asoció con todas las morbilidades estudiadas y con multimorbilidades. La prevalencia de problemas de sueño fue mayor en aquellos que informaron uno o dos (PR = 2,37; IC95% 2,22;2,54) y tres o más ECNTs (RP = 4,73; IC95%4,37;5,11). Las razones de prevalencia de la asociación de diabetes con enfermedades pulmonares, mentales, renales y multimorbilidades han sido más fuertes en el sexo masculino. Conclusión: Las ECNTs tienen un impacto significativo en la calidad del sueño con fuerte asociación en ambos sexos, masculino y feminino.


Objective: To evaluate the association between self-reported sleep problems and the presence of non-communicable diseases (NCDs) and multimorbidity, and whether these associations differ by sex. Methods: This is a cross sectional study performed with data from the Brazilian National Health Survey, 2019. Prevalence ratios between morbidities, the number of NCDs, and the self-report of sleep problems were estimated by Poisson regression with robust variance, according to sex. Results: This study analysed data from 85,531 Brazilians age ≥ 18 years. The self-reported sleep problems were associated with all the herein studied morbidities and multimorbidities. The prevalence of sleep problems was higher in those who stated one or two (PR = 2.37; 95%CI 2.22;2.54) and three or more NCDs (PR = 4.73; 95%CI 4.37;5.11). Prevalence ratios of the association with diabetes, lung disease, mental disease, renal disease and multimorbidities were higher among males. Conclusion: NCDs significantly impacted sleep quality, with a particularly stronger association in both, males and females.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Sono/fisiologia , Morbidade , Dissonias/epidemiologia , Brasil , Doença Crônica/epidemiologia , Distribuição por Sexo
13.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021364, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384906

RESUMO

Objetivo: Monitorar o alcance das metas pactuadas nos planos de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Avaliaram-se as metas, até 2025, para inatividade física, consumo de bebidas alcoólicas, sal/sódio, uso do tabaco, hipertensão arterial, diabetes, excesso de peso, obesidade, cobertura do Papanicolau e terapia medicamentosa e aconselhamento pelo cálculo de razões de prevalência (RP). Resultados: Foram avaliados 60.202 indivíduos em 2013 e 88.531 em 2019. As metas para inatividade física (RP = 0,88; IC95% 0,86;0,90) e cobertura do Papanicolau (79,4%; IC95% 78,3;80,3) foram alcançadas. Reduziu-se o uso do tabaco, mas abaixo da meta. As prevalências de hipertensão, diabetes, excesso de peso, obesidade e consumo de bebidas alcoólicas aumentaram, e as metas não serão atingidas. Conclusão: Dois indicadores alcançaram as metas pactuadas, contudo é necessário avançar em ações e políticas para cumprir as demais.


Objetivo: Monitorear el logro de las metas acordadas para el control y prevención de Enfermedades Crónicas No Transmisibles. Métodos: estudio transversal, con datos de la Pesquisa Nacional de Saúde 2013 y 2019. Se evaluaron las metas hasta 2025: inactividad física, consumo de alcohol, sal/sodio, tabaquismo, hipertensión, diabetes, sobrepeso, obesidad, Papanicolaou cobertura y terapia y asesoramiento farmacológico. Calculado la razón de prevalencia (RP). Resultados: Un total de 60,202 individuos fueron evaluados en 2013 y 88,531 en 2019. Se alcanzaron los objetivos de inactividad física (RP = 0,88; IC95%: 0,86;0,90) y cobertura de la prueba de Papanicolaou (79,4%; IC95%: 78,3;80,3). El consumo de tabaco se redujo, pero por debajo del objetivo. Se incrementó hipertensión, diabetes, sobrepeso, obesidad y consumo de alcohol y no se alcanzarán las metas. Conclusión: Dos indicadores alcanzaron las metas acordadas, sin embargo, es necesario avanzar en acciones y políticas para cumplir con los demás.


Objective: To monitor the achievement of the action plans for the prevention and control of Non-Communicable Diseases agreed-upon targets. Methods: Cross-sectional study, with data from the 2013 and 2019 National Health Survey. The following targets, up to 2025, were evaluated: physical inactivity, alcohol consumption, salt/sodium, tobacco use, high blood pressure, diabetes, overweight, obesity, cervical cytology testing, and drug therapy and counseling. To check whether the targets were achieved, the prevalence ratio was calculated (PR). Results: 60,202 individuals were assessed in 2013, and 88,531 in 2019. The targets for physical inactivity (PR = 0.88; 95%CI 0.86;0.90) and cervical cytology coverage (79.4%; 95%CI 78.3;80.3) were achieved. Tobacco use was reduced, albeit below the target. The prevalence of hypertension, diabetes, overweight, obesity and alcohol consumption increased, and the targets will not be attained. Conclusion: Two indicators reached the agreed targets, however it is necessary to advance in actions and policies to meet the others.


Assuntos
Humanos , Objetivos Organizacionais , Doença Crônica/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Brasil/epidemiologia , Doenças não Transmissíveis
14.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021383, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384907

RESUMO

Objetivo: Analisar indicadores das condições e comportamentos relacionados à saúde bucal de brasileiros adultos na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 e sua evolução em relação a 2013. Métodos: Estudo transversal que estimou prevalências de comportamentos e condições de saúde bucal segundo variáveis demográficas. Foram calculadas as razões de prevalência, por regressão de Poisson, e estimadas diferenças absolutas (Dif.) entre os indicadores de 2013 e 2019. Resultados: Em 2019, as prevalências de escovação ≥ 2 vezes ao dia, uso de escova/dentifrício/fio dental e edentulismo foram, respectivamente, 93,6% (IC95% 93,3;93,9), 63,0% (IC95% 62,3;63,6) e 10,3% (IC95% 9,9;10,7). Escovação ≥ 2 vezes/dia (Dif. = 4,5; IC95% 3,9;5,1) e uso de escova/dentifrício/fio dental (Dif. = 10,0; IC95% 8,6;11,3) aumentaram, enquanto o edentulismo (Dif. = -0,7; IC95% -1,3;-0,1) foi reduzido. Conclusão: Observaram-se melhores indicadores de saúde bucal entre pessoas mais jovens, com ensino superior, maior renda e residentes na zona urbana. Verificou-se melhoria na maioria dos indicadores estudados.


Objetivo: Evaluar los indicadores de salud bucal en la población brasileña adulta en base a los datos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) 2019, y analizar su evolución en relación a PNS 2013. Métodos: Se trata de un estudio transversal. Se estimó la prevalencia de conductas y condiciones de salud bucal en 2019, según características sociodemográficas. Se calcularon razones de prevalencia con regresión de Poisson y se estimaron las diferencias (Dif.) entre los indicadores de 2013 y 2019. Resultados: La prevalencia de cepillado ≥ 2 veces al día, uso de cepillo/pasta/hilo dental y edentulismo ha sido, respectivamente, 93,6% (IC95% 93,3;93,9), 63,0% (IC95% 62,3;63,6) y 10,3% (IC95% 9,93;10,7). Prevalencia de cepillado ≥ 2 veces al día (Dif. = 4,5; IC95% 3,9;5,1) y uso de cepillo/pasta/hilo dental (Dif. = 10,0; IC95% 8,6;11,3) aumentó, mientras que el edentulismo (Dif. = -0,7; IC95% -1,3; -0,1) disminuyó. Conclusión: Se observaron mejores indicadores entre jóvenes, con educación superior, mayores ingresos y en áreas urbanas. Hubo mejora en la mayoría de los indicadores.


Objective: To evaluate indicators of oral health conditions and behaviours among Brazilian adults in the 2019 National Health Survey (PNS) and analyse the evolution of those indicators compared to the 2013 PNS. Methods: Cross-sectional study. Prevalence ratios of oral health conditions and behaviours, in 2019, were estimated by demographic characteristics. Risk ratios were computed using Poisson regression, and absolute differences (Dif.) between indicators in 2013 and 2019 were calculated. Results: Prevalence of brushing teeth twice a day, using toothbrush/toothpaste/floss and edentulism were, respectively, 93.6% (95%CI 93.3;93.9), 63.0% (95%CI 62.3;63.6) and 10.3% (95%CI 9.93;10.7). There was increase in prevalence of brushing teeth ≥ 2 a day (Dif. = 4.5; 95%CI 3.9;5.1), using toothbrush/toothpaste/floss (Dif. = 10.0; 95%CI 8.6;11.3) and a decrease in prevalence of edentulism (Dif. = -0.7; 95%CI -1.3;-0.1). Conclusion: Respondents who were younger, more educated, with higher income and lived in urban areas had better oral health indicators. Most indicators demonstrated positive improvement.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Disparidades nos Níveis de Saúde
15.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021385, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384908

RESUMO

Objetivo: Estimar a prevalência de doença renal crônica (DRC) na população adulta brasileira e descrever suas características, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Métodos: Estudo transversal descritivo, com adultos participantes da PNS, a partir de autorrelato de diagnóstico médico de DRC. As prevalências de DRC e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram estimados para o Brasil. Resultados: Em 2013, foram analisados 60.202 indivíduos, e, em 2019, 85.854. A prevalência de diagnóstico autorreferido de DRC nas duas edições da PNS foi de 1,4% e crescente com o aumento da faixa etária. Em 2019, a prevalência foi de 3,3% (IC95% 2,9;3,7) nos hipertensos, 4,1% (IC95% 3,4;5,0) entre diabéticos e 3,3% (IC95% 2,8;3,9) nos que referiram hipercolesterolemia. Conclusão: A prevalência de DRC no Brasil manteve-se estável no período, mas reforça-se a necessidade de ampliação do diagnóstico e do fortalecimento da atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS).


Objetivo: Estimar la prevalencia de enfermedad renal crónica (ERC) en la población adulta brasileña y describir sus características, según la Encuesta Nacional de Salud (PNS) del año 2013 y 2019. Métodos: Estudio descriptivo transversal, con adultos participantes en la PNS, basado en el diagnóstico médico autodeclarado de ERC. Se estimaron las prevalencias de ERC e intervalos de confianza del 95% (IC95%) para Brasil. Resultados: En 2013 se analizaron 60.202 individuos y en 2019, 85.854. La prevalencia del diagnóstico autodeclarado de ERC en ambas ediciones fue del 1,4% y aumentó con la edad. En 2019, la prevalencia fue del 3,3% (IC95% 2,9;3,7) en los hipertensos, del 4,1% (IC95% 3,4;5,0) en los diabéticos y del 3,3% (IC95% 2,8;3,9) en los que declararon hipercolesterolemia. Conclusión: La prevalencia de la ERC en Brasil se mantuvo estable, pero refuerza la necesidad de ampliar el diagnóstico y fortalecer el Sistema Único de Salud brasileño (SUS).


Objective: To estimate the prevalence of chronic kidney disease (CKD) in the adult Brazilian population and to describe its characteristics, according to the National Health Survey (PNS) 2013-2019. Methods: Descriptive cross-sectional study, with adults participating in the PNS, based on self-reported medical diagnosis of CKD. Prevalence of CKD and their respective 95% confidence intervals (95%CI) were estimated for Brazil. Results: In 2013, 60,202 individuals were analyzed, and in 2019, 85,854. The prevalence of self-reported diagnosis of CKD in both editions was 1.4% and increased with increasing age. In 2019, the prevalence of self-reported CKD was 3.3% (95%CI 2.9;3.7) in hypertensive individuals, 4.1% (95%CI 3.4;5.0) among diabetics, and 3.3% (95%CI 2.8;3.9) in those reporting hypercholesterolemia. Conclusion: The prevalence of CKD in Brazil remained stable in the period but reinforces the need for expansion of diagnosis and strengthening of primary care in the Brazilian National Health System (SUS).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença Crônica , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Sociodemográficos
16.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021384, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384915

RESUMO

Objetivo: Descrever a prevalência de depressão autorreferida na população brasileira adulta a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, e comparar com a PNS 2013. Métodos: Estudo transversal descritivo no qual se calcularam prevalências de diagnóstico autorreferido de depressão, segundo localidade e variáveis demográficas, e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Análises bivariadas foram realizadas com teste qui-quadrado. Resultados: Participaram 90.846 indivíduos com idade ≥ 18 anos, na PNS 2019, e 60.202, na PNS 2013. Entre 2013 e 2019, as prevalências de depressão autorreferida aumentaram de 7,6% (IC95% 7,2;8,1) para 10,2% (IC95% 9,9;10,6), e de busca por atendimento nos últimos 12 meses anteriores à entrevista, de 46,4% (IC95% 43,75;49,1) para 52,8% (IC95% 50,7;55,0). Consultórios privados foram o principal local de assistência. Conclusão: A depressão é um transtorno altamente prevalente. O diagnóstico de depressão e a busca por atendimento aumentaram no período. Entretanto, o predomínio de atendimentos em consultórios privados sugere desigualdades na melhoria da cobertura assistencial.


Objetivo: Describir la prevalencia de depresión autoinformada en la población adulta brasileña en la Encuesta Nacional de Salud (PNS) 2019 y compararla con la PNS 2013. Métodos: Estudio descriptivo donde se calcularon prevalencias del diagnóstico autoinformado de depresión e intervalos de confianza del 95% (IC95%) según localización y variables demográficas. Análisis bivariados se realizaron mediante la prueba chi-cuadrado. Resultados: Participaron 90.846 individuos en edad ≥ 18 años en la PNS 2019, y 60.202 en 2013. Entre 2013 y 2019, la prevalencia de diagnóstico autoinformado de depresión aumentó de 7,6% (IC95% 7,2;8,1) a 10,2% (IC95% 9,9;10,6) y búsqueda de atención del 46,4% (IC95% 43,75;49,1) a 52,8% (IC95% 50,7;55,0). Oficinas privadas fueron el principal lugar de asistencia. Conclusión: La depresión es un trastorno altamente prevalente. La prevalencia de diagnóstico de depresión y búsqueda de atención aumentaron en el período. El predominio de la atención en oficinas privadas sugiere desigualdades en la mejora de la cobertura de atención.


Objective: To describe the prevalence of self-reported depression among Brazilian adults in the 2019 National Health Survey (PNS) and compare to the 2013 PNS. Methods: Cross-sectional study of Brazilian adults using data from the 2019 and 2013 PNS. Prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) of self-reported depression were estimated by region and demographic characteristics. Bivariate analyses were conducted using chi-squared tests. Results: There were 90,846 participants aged ≥ 18 years in 2019, and 60,202 in 2013. Between 2013 and 2019, prevalence of self-reported depression increased from 7.6% (95%CI 7.2;8.1) to 10.2% (95%CI 9.9;10.6) and of individuals who sought healthcare, from 46.4% (95%CI 43.8;49.1) to 52.8% (95%CI 50.7;55.0). Private clinics were the main source of healthcare. Conclusion: Depression is highly prevalent in Brazil. Prevalence of diagnosis of depression and use of health services increased in the studied period. The predominance of care in private clinics suggests inequalities in the improvement of mental healthcare coverage.


Assuntos
Humanos , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Depressão/psicologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Agenda de Pesquisa em Saúde
17.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021367, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384918

RESUMO

Objetivo: Descrever e comparar os resultados dos principais fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis, nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, obtidos pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) em 2019. Métodos: Estudo transversal, no qual se calculou a diferença na prevalência entre os indicadores de comportamentos de saúde investigados pela PNS e Vigitel. Resultados: As maiores discrepâncias entre os inquéritos, PNS (n = 32.111) e Vigitel (n = 52.443), foram observadas para prática de atividade física no lazer (6,8 pontos percentuais - p.p.), prática recomendada no deslocamento (7,4 p.p.) e tempo elevado de tela (21,8 p.p.). Foram semelhantes nos dois inquéritos as prevalências do estado nutricional, consumo alimentar, tabagismo, consumo abusivo de álcool e de autoavaliação negativa do estado de saúde. Conclusão: Os inquéritos apresentaram prevalências com pequenas diferenças, mas que apontam resultados na mesma direção.


Objetivo: Describir y comparar los resultados de los principales factores de riesgo y protección de enfermedades crónicas no transmisibles, en las 26 capitales brasileñas y el Distrito Federal, obtenido por la Encuesta Nacional de Salud (PNS) y el Sistema de Vigilancia para Factores de Riesgo y Protección de Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica (Vigitel) en 2019. Métodos: Estudio transversal, que calculó la diferencia de prevalencia entre los indicadores investigados por PNS y Vigitel. Resultados: Las mayores discrepancias entre las encuestas, PNS (n = 32.111) y Vigitel (n = 52.443), fueron práctica de actividad física en el tiempo libre (6,8 puntos porcentuales - p.p.), práctica recomendada de desplazamientos (7,4 p.p.) y tiempo de pantalla elevado (21,8 p.p.). La prevalencia del estado nutricional, consumo de alimentos, tabaquismo, abuso de alcohol y la autoevaluación negativa de la salud fueron similares en ambas encuestas. Conclusión: Las encuestas presentaron prevalencias con pequeñas diferencias, pero que apuntan resultados en la misma dirección.


Objective: To describe and compare the results of the main risk and protective factors for chronic non-communicable diseases, in the 26 Brazilian capitals and the Federal District, obtained through the National Health Survey (PNS) and the Surveillance System for Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) in 2019. Methods: Cross-sectional study, in which the difference in prevalence between health behavior indicators investigated by PNS and VIGITEL was calculated. Results: The largest discrepancy between the surveys, PNS (n = 32,111) and VIGITEL (n = 52,443), were observed in relation to leisure-time physical activity (6.8 in percentage points - p.p.), recommended physical activity in the transport domain (7.4 p.p.), and high screen time (21.8 p.p.). Both surveys presented similar prevalence regarding nutritional status, food consumption, smoking, alcohol abuse and negative self-rated health. Conclusion: Prevalence in both surveys presented small differences, but point to results in the same direction.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica/epidemiologia , Fatores de Risco , Doenças não Transmissíveis , Brasil/epidemiologia , Vigilância da População/métodos , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
18.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021369, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384919

RESUMO

Objetivo: Descrever a prevalência de hipertensão arterial (HA), segundo características sociodemográficas, no Brasil, e analisar os indicadores relacionados ao acesso aos serviços de saúde e orientações para controle do agravo no país. Métodos: Estudo transversal descritivo utilizando a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Estimou-se a prevalência de HA com intervalo de confiança de 95% (IC95%), além das proporções dos indicadores da HA. Resultados: Foram 88.531 os entrevistados, dos quais 23,9% autorreferiram HA, mais prevalente entre o sexo feminino (26,4%) e idosos (55,0%). Entre aqueles que autorrelataram HA, 57,8% referiram atenção médica nos últimos seis meses; a maioria recebeu orientações sobre autocuidado; 66,1% foram atendidos em serviço público de saúde; e 45,8%, em unidade básica de saúde (UBS). Conclusão: A prevalência de HA na população brasileira foi alta, com a maioria das pessoas que autorreferiram o agravo sendo atendidas em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), onde receberam orientações sobre promoção da saúde


Objetivo: Describir la prevalencia de hipertensión arterial (HA) según características sociodemográficas en Brasil y analizar los indicadores relacionados con el acceso a los servicios de salud y orientaciones para su control. Métodos: Estudio descriptivo transversal utilizando la Encuesta Nacional de Salud 2019. Se estimó la prevalencia de HA con intervalo de confianza del 95% (IC95%) y proporciones de los indicadores de la HA. Resultados: Hubo 88.531 entrevistados, de los cuales 23,9% declararon haber HA, con mayor prevalencia entre el sexo femenino (26,4%) y ancianos (55,0%). Entre los autodeclarados con HA, 57,8% recibió atención médica en los últimos seis meses; la mayoría recibió orientación sobre el autocuidado; 66,1% fue atendido en un servicio público de salud y 45,8% en unidad básica de salud. Conclusión: La prevalencia de la HA en la población brasileña fue alta, con la mayoría de las personas que autorreferían al agravio siendo atendidas en los servicios del Sistema Único de Salud (SUS), donde han recibido orientación sobre el autocuidado.


Objective: To describe the prevalence of arterial hypertension according to sociodemographic characteristics in Brazil and to analyze the indicators related to access to health services and guidelines for controlling the disease in the country. Methods: Cross-sectional descriptive study using the National Health Survey (PNS) conducted in 2019. The prevalence of hypertension was estimated with a 95% confidence interval, in addition to the proportions of hypertension indicators. Results: There were 88,531 respondents, of which 23.9% self-reported hypertension, more prevalent among females (26.4%) and the elderly (55.0%). Among those who self-reported hypertension, 57.8% reported medical attention in the last six months; most received guidance on self-care; 66.1% were seen in public health services; and 45.8%, in primary health care units. Conclusion: The prevalence of hypertension in the Brazilian population was high, with most people who self-reported the condition being seen in services of the Brazilian National Health System (SUS), where they received guidance on health promotion.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Acesso à Atenção Primária , Acesso aos Serviços de Saúde , Hipertensão/terapia , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Agenda de Pesquisa em Saúde
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00035521, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1355994

RESUMO

Abstract: We aimed to verify the association between different socioeconomic indicators and self-rated health in a nationally representative sample of older adults. This cross-sectional study analyzed the baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil), a population-based cohort study of persons aged 50 years or older. Data was collected using a household and an individual questionnaire at participants' households. Self-rated health was assessed by a global self-rating item. Three socioeconomic indicators were assessed: individual income, per capita household income, and wealth index. Poisson regression models were performed to estimate the prevalence ratio (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) of self-rated health and each socioeconomic indicator, adjusting for covariates. In total, 9,390 older adults answered the outcome question. Whilst for the individual income indicator only the richest quintile showed a statistically significant association with the outcome (PR: 0.90; 95%CI: 0.87; 0.93), for the per capita household income, the fourth (PR: 0.95; 95%CI: 0.91; 0.98) and the fifth quintiles (PR: 0.90; 95%CI: 0.86; 0.94) remained associated with the outcome. Regarding the wealth index, only the second quintile was not associated with the outcome, with lower prevalence of poor self-rated health as richer was the quintile, showing a social gradient. The wealth index seems to be a more adequate indicator, as it reflects resources accumulated over the life course.


Resumo: O estudo buscou verificar a associação entre diferentes indicadores socioeconômicos e autoavaliação da saúde em uma amostra nacionalmente representativa de adultos mais velhos. Este estudo transversal analisou os dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), um estudo de coorte de base populacional em indivíduos com 50 anos ou mais. Os dados foram coletados através de um questionário domiciliar e individual no domicílio dos participantes. A autoavaliação da saúde foi avaliada com um item de autoavaliação global. Três indicadores socioeconômicos foram avaliados: renda individual, renda domiciliar per capita e índice de riqueza. Foram construídos modelos de regressão Poisson para estimar a razão de prevalência (RP) e os intervalos de 95% de confiança (IC95%) para autoavaliação da saúde e cada indicador socioeconômico, ajustando para variáveis de confusão. No total, 9.390 idosos responderam à pergunta referente a autoavaliação de saúde geral. Para o indicador de renda individual, apenas o quintil mais rico mostrou uma associação significativa com o desfecho (RP: 0,90; IC95%: 0,87; 0,93); enquanto isso, para a renda domiciliar per capita, o quarto (RP: 0,95; IC95%: 0,91; 0,98) e quinto quintis (RP: 0,90; IC95%: 0,86; 0,94) permaneceram associados com o desfecho. Com relação ao índice de riqueza, apenas o segundo quintil não esteve associado com o desfecho. As menores prevalências de autoavaliação ruim da saúde foram associadas aos quintis mais altos de riqueza, revelando um gradiente social. O índice de riqueza parece ser um indicador mais adequado para uso, na medida em que reflete os recursos acumulados ao longo da vida.


Resumen: Nuestro objetivo fue verificar la asociación entre diferentes indicadores socioeconómicos y de salud autoevaluada en una muestra representativa nacional de adultos mayores. Este estudio transversal analizó los datos de referencia del Estudio Longitudinal de Salud de los Ancianos (ELSI-Brasil), un estudio de cohorte basado en población con individuos de 50 años o más. Los datos fueron recogidos usando un cuestionario por domicilio e individual entre los hogares participantes. La salud autoevaluada se evaluó mediante un ítem de autoevaluación global. Se evaluaron tres indicadores socioeconómicos: ingresos individuales, ingresos per cápita por hogar e índice de riqueza. Se realizaron modelos de regresión de Poisson para estimar la ratio de prevalencia (RP) y los intervalos de 95% de confianza (IC95%) de salud autoevaluada y cada indicador socioeconómico, ajustándolos mediante variables de confusión. En total, 9.390 personas mayores respondieron la pregunta sobre la autoevaluación de la salud general. Mientras que para el indicador de ingresos individuales solamente el quintil más rico mostró una asociación estadísticamente significativa con el resultado (RP: 0.90; IC95%: 0.87; 0.93), en los ingresos per cápita por hogar, los quintiles cuarto (RP: 0.95; IC95%: 0.91; 0.98) y quinto (RP: 0.90; 95%CI: 0.86; 0.94) continuaron asociados con el resultado. Respecto al índice de riqueza, solo el segundo quintil no estuvo asociado con el resultado, con prevalencia más baja de salud autoevaluada peor percibida cuanto más rico era el quintil, mostrando un gradiente social. El índice de riqueza parece ser un indicador más adecuado respecto a su uso, puesto que refleja fuentes acumuladas a lo largo del curso de la vida.


Assuntos
Humanos , Idoso , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos de Coortes , Estudos Longitudinais , Pessoa de Meia-Idade
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(10): e00202220, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339525

RESUMO

O objetivo deste estudo foi estimar a associação entre dificuldade auditiva autorreferida e exposição ocupacional a agentes otoagressores em trabalhadores brasileiros. Trata-se de um estudo transversal realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013). A variável dependente foi a dificuldade auditiva autorreferida, e foram analisadas três exposições principais: ruído, poeira industrial e substâncias químicas. Realizou-se análise de regressão logística, estimando-se as odds ratio (OR) brutas e ajustadas, com intervalos de 95% de confiança (IC95%). As variáveis principais de exposição foram ajustadas entre si e pelas covariáveis sexo, idade, ambiente de trabalho, tempo de trabalho e hipertensão arterial. Participaram deste estudo 36.442 trabalhadores. Maior prevalência de dificuldade auditiva foi observada em indivíduos expostos à poeira industrial (9,9%) (p < 0,001). Além disso, quanto maior a idade do trabalhador e tempo de trabalho, maior foi a prevalência do desfecho (p < 0,001). Na análise ajustada, trabalhadores expostos a ruído apresentaram 1,65 vez mais chance de referir dificuldade auditiva, quando comparados aos indivíduos não expostos (p < 0,001). O mesmo ocorreu com trabalhadores expostos à poeira industrial (OR = 1,36) (p = 0,012). Não foi observada associação entre o desfecho e a variável exposição a substâncias químicas (p = 0,120). Observou-se associação entre dificuldade auditiva e exposição ocupacional a ruído e à poeira industrial em trabalhadores brasileiros. Reforçam-se a importância do aprimoramento de políticas públicas em saúde auditiva e o desenvolvimento de ações voltadas à prevenção e ao monitoramento auditivo em ambiente ocupacional.


This study's objective was to estimate the association between self-reported hearing impairment and occupational exposure to hazardous noise and ototoxic agents in Brazilian workers. This was a cross-sectional study with data from the Brazilian National Health Survey (PNS-2013). The dependent variable was self-reported hearing impairment, and three principal exposures were analyzed: noise, industrial dust, and chemical substances. Logistic regression was performed, estimating crude and adjusted odds ratios (OR) with 95% confidence intervals (95%CI). The principal exposure variables were adjusted for each other and by covariables sex, age, workplace, time on the job, and hypertension. 36,442 workers participated in the study. Higher prevalence of hearing impairment was seen in workers exposed to industrial dust (9.9%) (p < 0.001). The older the worker and the longer the time on the job, the higher the prevalence of hearing impairment (p < 0.001). In the adjusted analysis, workers exposed to noise showed 1.65 higher odds of reporting difficulty hearing, when compared to unexposed individuals (p < 0.001). The same was true for workers exposed to industrial dust (OR = 1.36) (p = 0.012). No association was observed between the outcome and exposure to chemical substances (p = 0.120). There was an association between hearing impairment and occupational exposure to noise and industrial dust in Brazilian workers. This emphasizes the importance of strengthening public policies for hearing health and the development of measures for prevention and auditory monitoring in the workplace.


El objetivo de este estudio fue estimar la asociación entre dificultad auditiva autoinformada y la exposición ocupacional a agentes otoagresores en trabajadores brasileños. Se trata de un estudio transversal, realizado con datos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS-2013). La variable dependiente fue la dificultad auditiva autoinformada y se analizaron tres exposiciones principales: ruido, polvo industrial y substancias químicas. Se realizó un análisis de regresión logística, estimándose las odds ratio (OR) brutas y ajustadas, con intervalos de un 95% de confianza (IC95%). Las variables principales de exposición fueron ajustadas entre sí y por las covariables: sexo, edad, ambiente de trabajo, tiempo de trabajo e hipertensión arterial. Participaron en este estudio 36.442 trabajadores. La mayor prevalencia de dificultad auditiva se observó en individuos expuestos al polvo industrial (9,9%) (p < 0,001). Asimismo, cuanto mayor era la edad del trabajador y tiempo de trabajo, mayor fue la prevalencia del desenlace (p < 0,001). En el análisis ajustado, los trabajadores expuestos a ruido presentaron 1,65 veces más oportunidad de informar de dificultad auditiva, cuando se comparan con los individuos no expuestos (p < 0,001). Lo mismo sucedió con trabajadores expuestos a polvo industrial (OR = 1,36) (p = 0,012). No se observó una asociación entre el desenlace y la variable exposición a sustancias químicas (p = 0,120). Se observó una asociación entre dificultad auditiva y exposición ocupacional a ruido y polvo industrial en trabajadores brasileños. Se refuerza la importancia del perfeccionamiento de políticas públicas en salud auditiva y desarrollo de acciones dirigidas a la prevención y monitoreo auditivo en el entorno laboral.


Assuntos
Humanos , Exposição Ocupacional/estatística & dados numéricos , Perda Auditiva/induzido quimicamente , Perda Auditiva/epidemiologia , Ruído Ocupacional/efeitos adversos , Doenças Profissionais/induzido quimicamente , Doenças Profissionais/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Autorrelato
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA